Gedicht
Eugénio de Andrade
Desperate Song
Not even eyes know what to sayto this rose of joy
open in my hands
or in the tresses of the day.
What I dreamt is simply this,
merely water, purple with cold.
Within this grief no rose can fit.
Give me the shadow of a ship.
© Translation: 2003, Alexis Levitin
From: Forbidden Words
Publisher: New Directions, New York, 2003
From: Forbidden Words
Publisher: New Directions, New York, 2003
Canção Desesperada
Canção Desesperada
Nem os olhos sabem que dizera esta rosa de alegria,
aberta nas minhas mãos
ou nos cabelos do dia.
O que sonhei é só água:
água ou só rumor do frio.
Nenhuma rosa cabe nesta mágoa.
Dai-me a sombra de um navio!
© 1956, Eugénio de Andrade
From: Até Amanhã
Publisher: Limiar, Oporto
From: Até Amanhã
Publisher: Limiar, Oporto
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Gedichten van Eugénio de Andrade
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Canção Desesperada
Nem os olhos sabem que dizera esta rosa de alegria,
aberta nas minhas mãos
ou nos cabelos do dia.
O que sonhei é só água:
água ou só rumor do frio.
Nenhuma rosa cabe nesta mágoa.
Dai-me a sombra de um navio!
From: Até Amanhã
Desperate Song
Not even eyes know what to sayto this rose of joy
open in my hands
or in the tresses of the day.
What I dreamt is simply this,
merely water, purple with cold.
Within this grief no rose can fit.
Give me the shadow of a ship.
© 2003, Alexis Levitin
From: Forbidden Words
Publisher: 2003, New Directions, New York
From: Forbidden Words
Publisher: 2003, New Directions, New York
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