Poem
António Ramos Rosa
Nothingness seems to be
Nothingness seems to beits having opened
or gleamed
with the breeze in the blackness
And it is not a dome
or furrows
of night
But there is a vision
almost
like a tense stem
that barely gleams
and it is all a burst
that disseminates
inside itself
And thus with the shadow
it transmutes the shadow
and thus for us it breathes
© Translation: 1991, Richard Zenith
Nothingness seems to be
Nada é como se abrisse
ou cintilasse
com a brisa correndo na negrura
E não é uma cúpula
ou umas estrias
nocturnas
Porém há uma visão
quase
como uma haste tensa
que mal cintila
e é toda ela um surto
que se dissemina
dentro de si
E assim transmuta a sombra
com a sombra mesma
e por nós respira
ou cintilasse
com a brisa correndo na negrura
E não é uma cúpula
ou umas estrias
nocturnas
Porém há uma visão
quase
como uma haste tensa
que mal cintila
e é toda ela um surto
que se dissemina
dentro de si
E assim transmuta a sombra
com a sombra mesma
e por nós respira
© 1988, António Ramos Rosa
From: O Livro da Ignorância
Publisher: Signo, Ponta Delgada (Açores)
From: O Livro da Ignorância
Publisher: Signo, Ponta Delgada (Açores)
Poems
Poems of António Ramos Rosa
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Nothingness seems to be
Nothingness seems to beits having opened
or gleamed
with the breeze in the blackness
And it is not a dome
or furrows
of night
But there is a vision
almost
like a tense stem
that barely gleams
and it is all a burst
that disseminates
inside itself
And thus with the shadow
it transmutes the shadow
and thus for us it breathes
© 1991, Richard Zenith
From: O Livro da Ignorância
From: O Livro da Ignorância
Nothingness seems to be
Nothingness seems to beits having opened
or gleamed
with the breeze in the blackness
And it is not a dome
or furrows
of night
But there is a vision
almost
like a tense stem
that barely gleams
and it is all a burst
that disseminates
inside itself
And thus with the shadow
it transmutes the shadow
and thus for us it breathes
© 1991, Richard Zenith
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