Gedicht
Teixeira de Pascoaes
THE MASK
That living and unfettered lightArriving from a distant, mysterious star
And reflecting off our face,
Making it shine with a strange glow. . .
That hidden lamp which turns our mask
Transparent and radiant
With joy, sorrow or despair
And still other feelings arisen
From an angel’s or a demon’s heart. . .
That true and ideal portrait composed
Of soul and body and whose frame
We are, aimlessly wandering. . .
That’s it, yes, our apparition, us,
Made of stars, shadows, raging winds
And countless centuries, finally emerging
Out here, on earth, in the light of the sun.
© Translation: 2005, Richard Zenith
A Máscara
A Máscara
Esta luz animada e desprendidaDuma longínqua estrela misteriosa
Que, vindo reflectir-se em nosso rosto,
Acende nele estranha claridade;
Esta lâmpada oculta em nossa máscara
Tornada transparente e radiante
De alegria, de dor ou desespero
E de outros sentimentos emanados
Do coração dum anjo ou dum demónio;
Este retrato ideal e verdadeiro,
Composto de alma e corpo e de que somos
A trágica moldura, errando à sorte,
É ela, é ela, a nossa aparição,
Feita de estrelas, sombras, ventanias
E séculos sem fim surgindo, enfim,
Cá fora, sobre a terra, à luz do sol.
© 1925, Teixeira de Pascoaes
From: Cânticos
Publisher: Assírio & Alvim, Lisbon
From: Cânticos
Publisher: Assírio & Alvim, Lisbon
Gedichten
Gedichten van Teixeira de Pascoaes
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A Máscara
Esta luz animada e desprendidaDuma longínqua estrela misteriosa
Que, vindo reflectir-se em nosso rosto,
Acende nele estranha claridade;
Esta lâmpada oculta em nossa máscara
Tornada transparente e radiante
De alegria, de dor ou desespero
E de outros sentimentos emanados
Do coração dum anjo ou dum demónio;
Este retrato ideal e verdadeiro,
Composto de alma e corpo e de que somos
A trágica moldura, errando à sorte,
É ela, é ela, a nossa aparição,
Feita de estrelas, sombras, ventanias
E séculos sem fim surgindo, enfim,
Cá fora, sobre a terra, à luz do sol.
From: Cânticos
THE MASK
That living and unfettered lightArriving from a distant, mysterious star
And reflecting off our face,
Making it shine with a strange glow. . .
That hidden lamp which turns our mask
Transparent and radiant
With joy, sorrow or despair
And still other feelings arisen
From an angel’s or a demon’s heart. . .
That true and ideal portrait composed
Of soul and body and whose frame
We are, aimlessly wandering. . .
That’s it, yes, our apparition, us,
Made of stars, shadows, raging winds
And countless centuries, finally emerging
Out here, on earth, in the light of the sun.
© 2005, Richard Zenith
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