Gedicht
António Ramos Rosa
Knowing no secrets having no visions
Knowing no secrets having no visionsI enter an immediate and sinuous realm
I write in the shade of wood with an animal impulse
I brim with a unanimous light I am yours
May all that I write be the ignorant summit
of well-being May my arms and knees
tell of the tranquillity that roundly glows
May the clear atmosphere flicker and condense
into waves of slumber and the splendor of sentences
And may words have the murmur of groves
and of living waters and of still shadows
And may the fragrant breeze that frees and enthralls
revive the bliss of being an illumined lover
© Translation: 1991, Richard Zenith
Knowing no secrets having no visions
Sem confidências sem visões reveladoras
entro num domínio imediato e sinuoso
Escrevo na penumbra da madeira com um ímpeto animal
Inundo-me de uma luz unânime Sou vosso
Quanto eu escrever que seja o cimo ignorante
do bem-estar Que os braços e os joelhos
digam o vagar que brilha em redondez
Que a atmosfera clara cintile e se condense
nas ondulações do repouso e no fulgor das frases
E que as palavras tenham o murmúrio de arvoredos
e de águas vivas e as sombras em sossego
E o vento fragrante que liberta e arrebata
reavive o gozo de ser um amante iluminado
entro num domínio imediato e sinuoso
Escrevo na penumbra da madeira com um ímpeto animal
Inundo-me de uma luz unânime Sou vosso
Quanto eu escrever que seja o cimo ignorante
do bem-estar Que os braços e os joelhos
digam o vagar que brilha em redondez
Que a atmosfera clara cintile e se condense
nas ondulações do repouso e no fulgor das frases
E que as palavras tenham o murmúrio de arvoredos
e de águas vivas e as sombras em sossego
E o vento fragrante que liberta e arrebata
reavive o gozo de ser um amante iluminado
© 1988, António Ramos Rosa
From: O Livro da Ignorância
Publisher: Signo, Ponta Delgada (Açores)
From: O Livro da Ignorância
Publisher: Signo, Ponta Delgada (Açores)
Gedichten
Gedichten van António Ramos Rosa
Close
Knowing no secrets having no visions
Sem confidências sem visões reveladorasentro num domínio imediato e sinuoso
Escrevo na penumbra da madeira com um ímpeto animal
Inundo-me de uma luz unânime Sou vosso
Quanto eu escrever que seja o cimo ignorante
do bem-estar Que os braços e os joelhos
digam o vagar que brilha em redondez
Que a atmosfera clara cintile e se condense
nas ondulações do repouso e no fulgor das frases
E que as palavras tenham o murmúrio de arvoredos
e de águas vivas e as sombras em sossego
E o vento fragrante que liberta e arrebata
reavive o gozo de ser um amante iluminado
From: O Livro da Ignorância
Knowing no secrets having no visions
Knowing no secrets having no visionsI enter an immediate and sinuous realm
I write in the shade of wood with an animal impulse
I brim with a unanimous light I am yours
May all that I write be the ignorant summit
of well-being May my arms and knees
tell of the tranquillity that roundly glows
May the clear atmosphere flicker and condense
into waves of slumber and the splendor of sentences
And may words have the murmur of groves
and of living waters and of still shadows
And may the fragrant breeze that frees and enthralls
revive the bliss of being an illumined lover
© 1991, Richard Zenith
Sponsors
Partners
LantarenVenster – Verhalenhuis Belvédère