Gedicht
António Osório
I Still Take Refuge
I still take refugein your honeysuckle, Father.
Over there, lush as ever,
is the passion flower.
The tall cedar, even taller.
The stove, the smudged
fingerprints on the doors.
The bougainvillea, which needs
to be pruned, I know. Mother
isn’t here and isn’t coming back.
© Translation: 2008, Richard Zenith
AINDA ME ACOLHO
AINDA ME ACOLHO
Ainda me acolho, Pai,à tua madressilva.
Ali tens a passiflora,
não envelheceu.
O cedro grande, maior ainda.
O forno, dedadas
expungidas pelas portas.
A buganvília, não esqueço,
é preciso cortá-la.
A Mãe não está nem volta.
© 1978, António Osório
From: A ignorância da morte
Publisher: Author\'s edition, Lisbon
From: A ignorância da morte
Publisher: Author\'s edition, Lisbon
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Gedichten van António Osório
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AINDA ME ACOLHO
Ainda me acolho, Pai,à tua madressilva.
Ali tens a passiflora,
não envelheceu.
O cedro grande, maior ainda.
O forno, dedadas
expungidas pelas portas.
A buganvília, não esqueço,
é preciso cortá-la.
A Mãe não está nem volta.
From: A ignorância da morte
I Still Take Refuge
I still take refugein your honeysuckle, Father.
Over there, lush as ever,
is the passion flower.
The tall cedar, even taller.
The stove, the smudged
fingerprints on the doors.
The bougainvillea, which needs
to be pruned, I know. Mother
isn’t here and isn’t coming back.
© 2008, Richard Zenith
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